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sábado, dezembro 24, 2005

Natal terrorista e a ferrugem esquerdista

A forma como a Esquerda portuguesa reagiu à questão do terrorismo é, só por si, reveladora de três coisas:

(1) A esquerda é, hoje, uma espécie de aristocracia falida; falida mas sempre arrogante.

(2) É verdade. Sim, o terrorismo – como arma política – foi inventado pelos jacobinos, continuado por anarquistas (sobretudo russos), foi a táctica de Lenine, foi a arma do terrorismo à la nova esquerda dos anos 70.

(3) Os esquerdistas portugueses continuam a usar uma dicotomia superficial: esquerda vs. direita, ou seja, os bons, cowboys iluminados, vs. os maus, apaches violadores de colonas. Quando se afirma que há ligações do pensamento radical de esquerda com o terrorismo, está-se a ligar o terrorismo com uma certa radicalidade da esquerda e não com todas as esquerdas. É assim tão difícil de entender? É radicalismo de esquerda = tácticas terroristas e não Esquerda = Terrorismo.

Tudo isto são factos. Se os factos – reconhecidos em qualquer parte do mundo – são mentiras ou enormidades em Portugal, então, Portugal é mesmo um país à parte. Um país preso por arames. Arames esquerdistas. Que, felizmente, estão a cair. A ferrugem não perdoa.

E sobre o assunto pode-se ler muita coisa. Há dias, indiquei dois livrinhos. Aqui fica outro:


Já agora leia-se também este artigo; "Terror, Islam and Democracy", no Journal of Democracy. É da autoria de duas historiadoras iranianas: Ladan e Roya Bouromand. Leia-se para se perceber a ligação entre o radicalismo esquerdista europeu e o radicalismo islamita. Ler faz bem. Sobretudo a aristocratas de esquerda enferrujados.

[Henrique Raposo]